Tarde de chuva, a península inteira a chorar
Entro numa igreja fria com um círio cintilante
Sentada, imóvel, fumando em frente ao altar
Silhueta, esboço, a esfinge de um anjo fumegante
Há em mim um profano desejo a crescer
Sinto a língua morta e o latim vai mudar
Os santos do altar devem tentar compreender
O que ela faz aqui fumando
Estará a meditar?
Atirem-me água benta
Ajoelho-me, benzo-me, arrependo-me, esconjuro-a
Atirem-me água fria
Por ela assalto a caixa de esmolas
Atirem-me água benta
Com ela eu desço ao inferno de Dante
Atirem-me água fria
Atirem-me água benta
Por parecer latina suponho que o nome dela
É maria
É casta, eu sei, se é virgem ou não depende
Da nossa fantasia
"Autor GNR"
Imago animi vultus, indices oculi.....
Até á próxima.........
(as foto-montagens do Joaquim Mendes não são usadas neste blog com sentido depreciativo e o nome Bode Ranhoso é do editor deste blog,peço-vos que não o associem ao Sr Joaquim Mendes pois tenho o maior respeito por ele)
É muito intressante esta letra dos GNR.
ResponderEliminarTem qualquer coisa de perverso e não deixa de ser compreensivel.
Eu acho que o Bode é um tipo que gosta do obscuro,e chocar o pessoal com a sua maneira esquesita de pensar,já aqui o disse e torno a repetir
ResponderEliminarParabéns pelos conteúdos do seu blogue!
ResponderEliminarAmarante têm uma nova página com um fórum para debate de assuntos de interesse para a comunidade amarantina em: http://amarantedespertar.com.sapo.pt
Os links tao qualquer coisa! Heehee
ResponderEliminar