O DIABO E A DIABA DE AMARANTE
O DIABO E A DIABA DE AMARANTE
As lendas, crenças e superstições populares fazem parte do imaginário ou subconsciente coletivo das populações do Norte ao Sul de Portugal.
Vendidos a um senhor inglês, na segunda metade do século XIX, os diabos regressaram a Amarante, após pressão diplomática exercida pelo então Presidente da Câmara Municipal de Amarante, António Lago Cerqueira.
Os amarantinos receberam-nos, em êxtase, na estação de comboio, em Santa Luzia, organizando, a partir daí, um “cortejo folião”, com os mafarricos (diabo e diaba) transportados em carros de bois, acompanhados pela população e pela Banda de Música de Amarante, até ao Largo de S. Gonçalo. Aqui “recebe o nosso Padroeiro os dois monarcas das Trevas”, como descreveu Teixeira de Pascoaes.
Na recriação, os diabos farão o mesmo percurso, transportados em andores, mas, desta vez, acompanhados por algumas centenas de outros diabos trajados de vermelho e preto. No Largo de S. Gonçalo, em frente ao Mosteiro, serão recebidos por S. Gonçalo, que autorizará o “baile dos mafarricos”, para, à meia-noite, se beber a queimada e se excomungar os males.
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